Prisão da mente

Papo de Adão
3 min readOct 22, 2020

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Graças a Deus e a evolução somos seres racionais. E o que seria racional para você? Poderia muito bem falar do álbum de dois volumes do grande Tim Maia, porém vamos focar no não artístico. A definição mais resumida seria o que nós seres humanos concebemos e nos baseamos por meio de raciocínio. Já a racionalidade humana se baseia na sensatez. Assim sendo, todos aqui lendo são racionais. Mas para quantos aqui a racionalidade já se tornou algo corriqueiro?

Vamos lá, raciocinem comigo. Uma das maiores dificuldades hoje em dia para muito seres é simplesmente ideias repetitivas que não mudam aquilo que queremos mudar. Calma, eu sou fiel defensor e aliado de que com nossa história deveríamos aprender e muito como raça humana. Até no aspecto micro, com nossas experiências, não devemos errar novamente. Ou pelo menos tentar não errar novamente. Como já diria o autor desconhecido: permanecer no erro é burrice!

Pois bem, e o que a razão tem a ver com o erro? Simplesmente tudo. Se tu pensas é ser racional. Logo, você não erra, ok? Ou minimiza a chance de errar? Mas já é uma grande diferença, convenhamos. Analogia barata é a famosa lenda do herói Guilherme Tell.

Saindo de lendas e indo para a filosofia moderna para ver se podemos entender o começo da correlação sensata e racional. O grande René Descartes, com sua frase” Penso Logo Existo”, muito parafraseada, mas não difundida por muitos ajuda. O penso dele é muito mais árduo que simplesmente a crença. Infelizmente, muitos de nós acham que por crer em algo já existimos. Contudo, o processo do raciocínio é muito mais complicado. A frase para os bons pseudo pensadores de hoje em dia deveria ser: “Penso, logo existo; raciocínio, logo acerto.”

Atualmente, é mais fácil não pensar. Eu concordo, meus caros amigos. Tem dias que a exaustão beira o limbo cerebral. Entramos em uma rotina prisional com nossa mente. Sim. A mente. Até porque o processo de raciocínio se concentra em partes de nosso cérebro. Porém, assim como o existencialismo proposto por nosso bro Descartes, o nosso cérebro quer que nós existamos.

Assim, seu cérebro, se não ativado e motivado, vai querer que você sobreviva por ter uma dependência. Calma. Nem toda dependência é ruim se soubermos administrá-la. Não usei o verbo controlar, porque já sabe né… Tu não controlas nada. Voltando, por não sabermos o poder de nossa mente, o que configura nossa definição de seres racionais, há uma pré-programação de viver. Ou como eu gosto de chamar (e também para dar um sentido nesse textinho), uma prisão mental.

Sim, meus caros leitores, a dependência de nossa mente se torna ineficaz. Assim que somos sintonizados neste “empurrar com a barriga”, há um troca de energia, onde um quer manter o outro, você e o seu cérebro, vivos. Mas, vivendo na opacidade ou calmaria. É o famoso clichê: a nossa mente nos engana. E muito! Vemos tanto oásis por aí e a nossa mente mente para nós mesmos, especialmente para sobreviver.

Eita. Se acalme. Você aí que está pegando a Makita ou marcando a lobotomia: calma! Como eu falei, nem toda dependência é ruim quando administrada. Você pode ter seu cérebro-mente-raciocínio ao seu favor. Aprende logo rapaz, você sabe que seu cérebro é um músculo. Então, por favor, comece desde já a sintonizá-lo em boas vibrações. Sabe a história de que não usamos nem 10% do nosso cérebro. Tá aí. Preencha o resto da porcentagem em pensamentos libertários para você.

VOCE É INTELIGÊNCIA

VOCE É FELICIDADE

VOCE É AMOR

VOCE É CAPACIDADE

essas são minhas liberdades diárias, mas eu empresto….

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